domingo, 9 de dezembro de 2012

João e o Sr. Dizquedisse

Era uma vez, num país encantado chamado Portugal, um menino chamado João. Era um rapaz aventureiro, divertido, sempre pronto para ajudar e era um bom amigo. Gostava muito de conversar com os amiguinhos sobre todos os assuntos: aulas, Casa dos Segredos, moda, música e cinema. Só não percebia de futebóis!
Mas, um dia, quando tudo parecia estar bem - o céu azul, o sol de Inverno a aquecer os corações, os risos dos colegas e a alegria do quase-fim-das-aulas - uma estranha criatura apareceu! Sob a forma de cochicho e envolta em quase-verdades - perigosas e venenosas - atacou a conversa que João estava a ter com a sua amiga. Dava-se pelo nome -a criatura, não a amiga - de Sr. Dizquedisse.
João já ouvira falar daquele ser medonho. Mas nunca sentira o seu poder como naquele dia. O Sr. Dizquedisse lançou um poderoso feitiço que fez com que os colegas de João o atacassem com acusações sem pés, nem cabeça, nem tronco, nem membros. E estes, sem ao feitiço puderem renunciar, acusaram João de dizer coisas que a ele não lhe diziam respeito.
João sentiu-se magoado. De repente, o céu ficara cinza-depressão e a chuva substituira o sol, como se do choro do céu, copioso e infeliz, se tratasse. Mas logo na hora resolveu fazer frente ao Sr. Dizquedisse para acabar com aquela intriga!
Sim, porque o Sr. Dizquedisse era um feiticeiro que atacara o Mundo todo! E não havia quem o destruisse. Afinal, o Sr. Dizquedisse era o filho da Dona Cusquice, uma poderosa bruxa. E juntos, de quando em vez, atacavam as mentes das pessoas e os problemas surgiam.
Por isso, João muniu-se da sua mais poderosa arma, a Verdade, e, com a ajuda da sua Fada-madrinha, atacou a maldosa criatura.
O Sr. Dizquedisse não resistiu. Ninguém resiste à Verdade. Os raios sinceros dela atingiram o Sr. Dizquedisse no seu veneno e este extinguiu-se no ar como uma nuvem, não sem antes prometer voltar. Os colegas de João ficaram livres da malição e reconheceram ao João que tinham errado.
No final do dia, o sol beijou-os a todos na face e presenteou-os com uma semana de alegria e calor invernoso!

Vitória, vitória, acabou-se a história!

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